blog do abelissauro

Abelissauro é o t-rex brasileiro. Às vezes, autistanto!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Tese da Continuidade

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Alguns termos neste texto serão utilizados sem que eu recorra à explicação dos mesmos. Como este novo post segue uma linha quase continuista de análise os interessados podem recorrer a dois outros textos redigidos anteriormente sobre questões que estavam mais relativas ao PT e que foram publicados enquanto ainda era filiado a este partido.

O primeiro: Trincheira PTista, atuações mercenárias; o segundo: Aliança dos homens e o rumo das estrelas

Basicamente, apontava no último deles que a aliança PT-PMDB só se daria por mais uma década por considerar esse período o auge da consolidação da hegemonia para então transição a modelos de Estado, sociedade e produção divergentes entre os dois partidos que não sustentariam mais a aliança.

Após as eleições de 2014 algumas considerações precisaram ser refeitas na linha geral de raciocínio para atuação e mobilização, pois, de fato, o prumo do pensamento é a história e sua materialidade e não o inverso, então a teoria é que deve estar constantemente sendo atualizada para que possamos dar conta de realizar a práxis adequada.

Sendo um ponto de vista baseado na teoria do italiano Gramsci tenho como ponto de referência de realidade de transformação a Bolívia após chegada ao poder do popular Evo Morales e a teoria desenvolvida pelo também Gramsciano Garcia Linera - o vice presidente.

Pois bem, sintetizando, a construção da hegemonia nas sociedades democráticas passa pela ocupação do poder Executivo, a eleição de maioria no Legislativo e, então, a possibilidade de reforma do Judiciário. Tudo isso, para que a sociedade política possa ser um reflexo da totalidade do conjunto social nos marcos do capitalismo e não somente uma usurpação de poder de uma fração poderosa e pouca representativa do todo nacional.

A primeira etapa necessariamente é o poder Executivo por este tratar do imediato dos indivíduos, portanto, é onde o Estado tem a capacidade de realizar-se na relação direta para com a sociedade civil. A passagem para a segunda etapa de acordo com Linera se dá pelo tencionamento das relações sociais pela democratização do acesso ao Estado conduzindo tais relações a um clímax que na Bolívia se deu pela tentativa de independência da província mais rica do país, Santa Cruz.


De maneira geral os países da América Latina que passaram e passam pela experiência da democratização do Estado pela tomada do poder por coalizões populares e de centro/esquerda a sequência de acontecimentos tem sido bastante semelhante, o que só reforça a análise de Garcia Linera. De minha parte, porém, errei ao apontar as eleições para os governos dos estados como o lugar para a concretização do clímax do tencionamento das relações, pois acreditava que o poder Legislativo seguiria a tendência já averiguada desde sua refundação pós 88 de crescimento linear da representação legislativa das bancadas de centro e esquerda.

Uma observação é importante de ser feita antes: no campo em militância para reeleição de Dilma este ano pairou certa dúvida quanto ao crescimento da bancada de esquerda - principalmente -, pois as ruas estavam tomadas de publicidade de partidos de aluguel e os de viés conservador; além destes partidos terem dado a largada com muita eficiência para as ruas em sua propaganda assim que a mesma fora liberada pela lei eleitoral.

Como a experiência de blindagem interna em relação às políticas públicas do governo federal promovida pelo PSDB em São Paulo mais o monopólio deste partido sobre os meios de comunicação asseguraram até então sua continuidade no poder, apontei como sendo os estados o lugar para a realização do clímax já referido.

Ledo engano como demonstrou os resultados das eleições neste 2014. O lugar do clímax, de fato, é o poder Legislativo e por três razões: a) não é possível separatismo no Brasil; b) os estados são por deveras heterogêneos para servirem como trincheiras avançadas e c) quem de fato tem poder de destituir a presidência e impedir a realização de seu governo é o poder Legislativo.

Simples assim!

Também ingênuo da minha parte foi adotar a mesma medida de tempo de maturação do processo de consolidação da hegemonia dos outros países latino-americanos. Somos um país maior, mais denso, com população maior e marcados por algumas experiências muito severas como a escravidão, o Império e as ditaduras para constituir uma sociedade civil democrática em tão pouco tempo.

A aliança PMDB-PT como perspectiva ‘nacional’ de conjunto na luta pela libertação das forças sociais logrou sucesso e o momento de clímax vem se delineando no horizonte, portanto é clara a cisão da sociedade mais ampla em blocos de força. E aí corrijo um apontamento feito: nesse cenário a hegemonia deverá ser necessariamente uma construção dos dois partidos e não só do PT, pois se não o for assim corremos o risco de a infraestrutura cair em mãos de meros especuladores pouco interessados para com o desenvolvimento nacional inclusivo e para com a democratização das sociedades política e civil, pois o clímax se realiza dentro da própria estrutura do Estado e seus poderes e não como uma arremetida externa como são os casos de Bolívia e Venezuela.

Um adendo é que alguns poderiam dizer que ao PMDB não interessa esta construção pelo fato de ser um partido de centro, logo passível de se adequar ao poder seja em que face tenha. Discordo, pois desde a redemocratização e em especial nos últimos 12 anos este partido tem assumido a corresponsabilidade deste processo de desenvolvimento inclusivo com democratização do Estado e seus poderes (pluralização) e retroceder é autoexplicativo!

Daí, para finalizar, que tendo em vista o adiamento da construção de uma maioria mais sólida e significativa deste bloco de força no poder Legislativo e tendo o mesmo se convertido na trincheira de tentativa contra-hegemônica a estratégia que defendo, a partir da reeleição de Dilma Rousseff e Michel Temer, é permanecermos em aliança pelos próximos 20 anos. Ou seja, a expectativa de aliança aumenta em uma década.

E como fazer? Construirmos a sucessão de Dilma-Temer através de Fernando Haddad (PT) e Josué Alencar (PMDB). O primeiro mandato para Haddad, o segundo para Josué, o terceiro para Haddad e e o quarto, por fim, para Josué. Assim, estaríamos garantindo uma estratégia eficaz paras as próximas disputas de maneira a ter total clareza da importância desse bloco em aliança como o único capaz de estar no controle da infraestrutura e os investimentos que o pré-sal gerará sobre a mesma e também, com a tática, estaremos resolvendo a questão banalmente alardeada pela mídia corporativa: a alternância. 

Com isso garantimos três coisas muito importantes: a reoxigenação do PT ao estar fora da presidência por um mandato, a satisfação do PMDB em ser a cabeça por um mandato e a mais importante, que seja, a garantia de agirmos no sentindo de sermos hegemônicos na liderança do processo de desenvolvimento inclusivo acompanhado de democratização do Estado e seus poderes para alcançarmos um capitalismo desenvolvido e livre das heranças tão hediondas da oligarquia econômica.

Sem dúvida este não é um receituário pois as contingências e a história são maiores, mas é sempre importante estarmos atentos e firmes, além de conscientes das táticas e estratégias a adotar no curto, médio e longo prazos! E assim estará pautada minha militância e atuação para os próximos períodos.

Achou acirradas as eleições de 2014? Espera 2018! Só não se preocupem que após consolidada a hegemonia a tendência é a de readequação das forças sociais num escopo de maior coesão e civilidade.

Observação: recomendo a leitura de Guerra de Todos Contra Todos neste mesmo blog! :* 
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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Fetiche Pela Pobreza

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Quando o governo Dilma Rousseff e Michel Temer lançou o slogan 'Brasil: país rico é país sem pobreza' comemoramos o novo governo focar esforços na erradicação da pobreza, para tanto, o movimento foi encabeçado pela servidora pública e política com os melhores números da administração pública no Brasil e por um dos maiores constitucionalistas e políticos de até então.

Pois bem, para um país globalizado como o nosso, ou pelo de classe média e alta globalizadas, erradicar a pobreza parecia um sinal de amadurecimento e como o Brasil foi lançado aos olhos do mundo pelo governo do estadista Lula já não era a mesma coisa frequentar o jet set parecendo cada vez mais uns caudilhos na manutenção de uma ordem social que prezava sempre pela exclusão.

Vejamos: o que faz do rico ser rico é o pressuposto da exclusividade. Mas, não como vinha sendo feito até então no Brasil. Não que os estrangeiros liguem, muito menos a burguesia local, mas ficou vergonhoso demais, pois o governo popular de Lula deu holofote a uma massa de famintos esquecidos por 500 anos de exploração. E quando iluminamos o abismo que nunca viu luz: luz para todos!

Assim ficou anticivilizatório tanta pobreza, ainda mais quando fomos os últimos a dar fim à escravidão. E aqui está um ponto que podemos chamar de: chave de nossa história.

A escravidão modelou um arranjo social da ordem e desprezo de uns sobre os outros pelo simples fato de uns serem senhores e os outros serem escravos. O hábito do mando foi sendo moldado e repassado numa sociedade rural e patriarcal baseada na desigualdade e hierarquia. Assim, findada a escravidão o que restou foi o gozo pelo castigo alheio através da manutenção de certo status quo, pois nunca houve transição da tragédia prevalecendo o discurso da meritocracia para justificar o que antes já não era justificável pelo simples fato de uns serem senhores e os outros serem escravos.

Ou seja, na ausência de racionalidade que nos conduzisse à superação da pobreza o que sobrou foi o inverso, que seja o fetiche pela pobreza. Pois assim e somente assim alguns ainda podiam realizar a luxúria de brincar de senhor e escravo.

Não são 50 tons de cinza, mas eram 500 anos de S&M!

Até ontem.

Com o slogan 'Brasil: um país de todos' Lula logrou dar atenção aos mais variados setores deste país fazendo um mix capaz de atender as demandas de atenção dos mais ricos aos mais pobres, com especial atenção ao último grupo. Na virada para o governo Dilma, porém, a coisa mudou de cor e ficou claro que o conteúdo que diz respeito ao 'rico' do novo slogan não seria deturpado, quando na verdade investido, como vimos nos investimentos estratégicos realizados no conjunto da economia pelo governo, e que o 'sem pobreza' seria o grande o mote.

E tem sido e ainda mais surpreendente [para os inocentes, pois quem conhece a dupla de governantes deve reconhecer a eficiência que marca a trajetória de ambos] é que nunca na história deste país tivemos a chance de em tão pouco tempo erradicar a pobreza. E aí deu caroço, pois onde se realizaria o fetiche pela pobreza de uma sociedade que nunca fez transição dos seus traumas?

Para estes conservadores a candidatura Marina Silva apareceu como um bote capaz de catalisar os anseios de breque sobre tantas transformações, haja vista erradicar a pobreza ser bom para a imagem no jet set, mas não tanto para o convívio num contexto de mais igualdade.

A acriana caiu como uma luva [ou foi o avião?] por representar alguma tentativa maior de ocupar o poder central e acabar em definitivo com a história de transformações pois nos estados já estava consolidado o movimento de fortalecimento de candidaturas reacionárias para que estes tentem assegurar impedir o reflexo em profundidade dos avanços do trator contra a pobreza além de servirem como bastiões contra o empoderamento na base fomentado pelas políticas públicas do governo representado no slogan 'Brasil: país rico é país sem pobreza'.

Em suma, gente mal resolvida que ainda terá que lidar por pelo menos mais quatro anos com a impetuosidade de um governo técnico, eficiente, bom, apaixonado por suas razões e que vai continuar no esforço sem recuo de construir um Brasil cada vez mais igualitário e justo onde os fetiches serão para apimentar a foda e não a razão de ser de uma sociedade. Ao contrário deles, não reformamos a senzala, abolimos ela!

Casa Grande aluga Senzala loft a R$ 2.754,00

Dilma Presidenta e Michel Temer vice. #13
#BeijinhoNoOmbroPrasInimiga 
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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

|Caminos de Martí| ¿Qué pasa?

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Alfredo Armando Repetto Saieg es politólogo, de Chile y vive en Argentina. Aborda la situación en Chile que pronto vivirá elecciones nacionales, habla desde el punto de vista de nuestros migrantes, a los que, de repente, en sus países de origen no encuentran el modelo social, político y económico que mejor se adapte a la propia visión del mundo. Además de cepillarse algunos puntos importantes de Chile de hoy, revela también porciones de la #PátriaGrande todavía fragmentada donde algunas piezas no encuentran el sentido de superación del neoliberalismo. Con una pregunta tan común como ¿Qué pasa?, tratamos de repetir las últimas palabras de Allende: "Tengo fe en Chile y su destino". 


|| ¿Qué pasa? 

Para entender la realidad de este país ubicado al final del mundo hay que saber que desde hace cuarenta años no existe la Democracia en su sentido pleno y concreto en Chile. De hecho, ésta fue secuestrada por la barbarie cívica-militar a partir de 1973, por esta misma crueldad y reacción que bombardeara La Moneda, las barriadas populares, las fábricas, las poblaciones, los sindicatos, los cordones industriales formados durante el gobierno de Allende y en definitiva a todos los que se opusieron primero a la asonada golpista y luego a los dictámenes de la Junta Militar que condujo los destinos de Chile a partir de entonces y por diecisiete años. 

Así, mismo después del fin de la dictadura es necesario saber que el país transandino no es democrático. En realidad, el pasaje desde el autoritarismo hacia el régimen democrático que la Concertación ha prometido, nunca se concretó. 

Originalmente, la Concertación Democrática constituye una alianza entre una serie de partidos políticos que lucharon por acabar en lo formal con la dictadura para, de ese modo, dar paso a una falaz e hipócrita transición a la democracia. La Concertación se compone principalmente de la Democracia Cristiana, de los Socialistas - que en un proceso de renovación de sus ideas terminan abandonando los preceptos revolucionarios y de cambio radical en favor de la socialdemocracia - y de más algunos partidos menores, también progresistas solo en las intenciones, como lo son el Partido por la Democracia y los Radicales. Ya 'en el otro sentido' del post-dictadura hay la Alianza, que es un  conglomerado de partidos políticos formado por la derecha más brutal como lo es la Renovación Nacional, a la que pertenece el presidente Piñera - que se presenta como más 'democrática' y 'liberal' - y por la UDI donde se aglutinarán los sectores más rabiosamente pinochetistas. 

Como resultado, en Chile la transición a la democracia fue solo un mecanismo político y legal para racionalizar y consolidar la gerencia alternada en todos los ámbitos (tanto en el social como en lo político, en lo cultural como en lo económico) la peor herencia de la dictadura, a saber: el neoliberalismo. 

Pasa, entonces, que en estas circunstancias políticas e históricas tanto la Alianza de Renovación Nacional y la UDI como la Concertación Democrática son de derecha porque representan los intereses de los que siempre han sido los dueños del país, los intereses de aquella parcela patronal que se ve tan favorecida con el estado actual de la situación. 

En este contexto, la Nueva Mayoría - como está llamada la actual composición de fuerzas en la Concertación para las elecciones de este año - con la que se intenta otra vez llevar a Bachelet al poder, solo es uno más de los múltiples artigulios del ahora conglomerado opositor intentando recuperar La Moneda para continuar con sus negociados y con el disfrute de saberse con el control del poder. 

Esta derecha duopólica, que entre sí se turnan en la administración del régimen neoliberal, logra dominar e imponerse frente a las necesidades de los sectores populares a partir de una serie de mecanismos legales que encontramos en la propia Constitución de 1980. Por lo tanto se deduce que Chile, no solo desde la época de la dictadura más cruel sino además durante todo este tiempo, desde la instauración de la falaz transición a la democracia, continúa sin recuperar la misma. 


Carabineros
Ocurre que a través de la Constitución, aprobada bajo estado de sitio, afectada en su garantía legal y por lo tanto viciada de origen democrático, lo que mejor hace - su finalidad primera - es la de negar con todos sus recursos disponibles cualquier expresión de la soberanía y de la voluntad popular. Así de contundente: lo hizo primero a través del artículo octavo que excluyó de la vida nacional a los partidos políticos de ideología marxista y conjuntamente con otros mecanismos como el de los senadores designados, el Tribunal Constitucional y a partir de entender a las Fuerzas Armadas y a Carabineros como fuerzas del orden, todas garantías para la continuidad del modelo neoliberal. Por último, no olvidemos que lo hace también imponiendo un sistema electoral binominal que resguarda la representación a favor de la clase patronal y en perjuicio de los intereses del trabajador. 

Así que hoy es aún posible decir que Chile no es democrático (ni siquiera formalmente como pasa en otros países donde por lo menos en teoría se dicen respetuosos de los derechos humanos) porque el régimen que nos sometió a sus designios y sentencias, que fuera legalizado a través de la Constitución del año 1980 y posteriormente racionalizado y de esa forma consolidado por la Concertación y sus gobiernos, se basa en la idea del 'enemigo interno'. En otras palabras, quienes nos oponemos a la razón del neoliberalismo y a su gobernabilidad, a sus preceptos y dogmas somos enemigos del país. Por eso la fuerte represión, sin ningún tipo de consideración, en las manifestaciones de los estudiantes y de los trabajadores que solo piden capacitarse y vivir mejor, mientras ellos, a los dominantes me refiero, la única respuesta posible que pueden darnos es aplicarnos ni más ni menos que la Doctrina de Seguridad Nacional que rige y define nuestros destinos. De todas formas, los jerarcas neoliberales tienen la razón porque no se equivocan en el diagnóstico. De hecho, las demandas de los sectores populares en la medida que efectivamente contradicen la necesidad del lucro desenfrenado y de la acumulación privada de capitales de la élite, atentan contra la estabilidad de los neoliberales. Ocurre que los dominantes no están capacitados para resolver las urgencias de la población porque ellos gobiernan, se movilizan y batallan solo por los intereses de esas familias que por ahora continúan siendo las que controlan el poder. 


Protesta Estudiantes
Por fin, muchos son los retos en el camino de Chile, como los derechos de los trabajadores y la educación que sigue toda privada, solo para decir de algunos, pero para las elecciones de este año, lo que vive es la oposición en las calles y lo que resta son las dos principales candidatas: Bachelet de la Concertación y Matthei de la Alianza, ambas hijas de generales. 

                   Alfredo Armando Repetto Saieg 


Referencias

MUÑOZ, Fernando. 'El fin de la izquierda a través del derecho', publicado en septiembre/2013, en: http://www.redseca.cl/

|Português|Que se passa?
|English| What's up?

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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

|Caminos de Martí| Las Garras del Cóndor

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Ángel Orellana Flores vive en Machala, al sur del Ecuador, cerca de la frontera con Perú, es un actor, poeta y productor, buena gente y siguiendo la línea de la memoria histórica, desde lo Ecuador renovado del pueblo a favor de Correa, trae más elementos a la discusión de las múltiples responsabilidades que pueden ser asignadas siempre a todos los países que integran la #PatriaGrande, en una dirección retrógrada, o en un sentido progresivo. 

¿Si el cóndor sigue teniendo las garras? Bueno, mejor cada un tomar las propias conclusiones: 

||Las Garras del Cóndor 

Corrían los años 1972 y junto a la descubierta de petróleo en regiones amazónicas con el lógico interés de empresas extranjeras, el presidente José María Velasco fue derrocado del poder. Ecuador, entonces, fue víctima de una dictadura civil-militar que duró seis años en el poder, utilizando de la riqueza del petróleo y préstamos externos. Así les pasaran su programa de industrialización, consumo urbano y violaciones. Pero, también la más corta del continente. 

Bajo las presiones sociales, la dictadura tuvo que convocar a elecciones y entregar el poder el 10 de agosto de 1979, al Dr. Jaime Roldós Aguilera, fundador con su esposa del Partido Pueblo, Cambio y Democracia. Con apenas 39 años de edad, fue convertido en el primer presidente joven del país y de la también nueva democracia que se sumada a las escasas en el continente. De este personaje es que voy a comentarles un rato. 

Ecuador regresaba a la democracia, el joven presidente prometía una reestructuración económica, social y cultural. Sobre todo era necesario administrar los recursos provenientes del petróleo - ya en ciclo económico de baja -, en un país que estaba un caos, con un aspecto rural, una educación paupérrima, entre otros males. Al mismo tiempo, Roldós se preocupó inmensamente por la situación continental, concretamente en términos de una política de derechos humanos y políticos; convirtiendo a Ecuador en el país de exilio de víctimas de las dictaduras que asolaban nuestro continente. Por supuesto tal medida llevó a una serie de confrontaciones con los dictadores del continente, que en numerosas ocasiones hacían amenazas por medio del cuerpo diplomático de sus países. Pasó que en el medio a uno ambiente de muchas tensiones, el presidente tuvo que enfrenarse a una conspiración político-militar dentro y fuera del territorio ecuatoriano.

Para ejemplificar mejor, el 22 de enero de 1981, las fuerzas armadas peruanas que habían dejado el gobierno militar y dado paso a la democracia en manos del presidente Fernando Belaúnde (1980-1985), engañaron al presidente en una falsa acción de que Ecuador estaba invadiendo territorio peruano, armándose inmediatamente una guerra no declarada entre las dos jóvenes democracias. Por supuesto, que entre tantos atentados estuvo la cooperación de la CIA, de sectores de la derecha y de los cuerpos internacionales de las dictaduras del cono sur. Así que Ecuador entró a ser parte de la "Operación Cóndor" a partir del 1978, como sostiene el escritor cubano José Luis Méndez Méndez, en su libro "Bajo las alas del Cóndor", publicado en 2006. La operación duró más de dos décadas y fue creada con el objetivo de coordinar la represión a los opositores de las dictaduras y eliminar a los líderes de izquierda de los países del sur.



Las dictaduras estaban siendo seriamente combatidas en diferentes tonos por las democracias de Ecuador, Colombia, Venezuela y Perú; como parte de este combate a las violaciones sucesivas y sistemáticas de los derechos humanos y políticos por aquellos, estas democracias en mención fueran lideradas por Roldós a firmar la "Carta de Conducta" en la ciudad de Riobamba, Ecuador el 11 de septiembre de 1980. Firma que fue considerada por el presidente Reagan de los EE.UU una aproximación de los países signatarios a la Unión Soviética. Así se refirió el presidente ecuatoriano en esta ocasión: "la Carta de Conducta no es sólo una declaración exigible a los demás. Es un orden exigible a nosotros mismos, que es lo que da fuerza al régimen de derecho". 

Como cité antes, al presidente Roldós le quería una voz de Ecuador y América Latina en el continente y el mundo. Iniciativas en contra los intereses del imperio norteamericano. El 24 de mayo de 1981, bajo intensas lluvias, el avión que transportaba a Roldós se estrelló contra el cerro de Huairapungo, al sur del país, en el cantón Zapotillo, Provincia de Loja. Además del presidente, murieron todos los demás pasajeros de la nave: su esposa Martha Bucaram, el ministro de defensa Marco Subía Martínez y su esposa, así como otros militares y tres acompañantes. 

Las circunstancias y las causas del siniestro accidente no han sido definitivamente aclaradas. El autor y activista estadounidense John Perkins, en su libro Confessions of an Economic Hit Man (Confeciones de un sicario económico, 2004), se sumó a la versión de que Roldós habría sido asesinado, puesto que su plan para reorganizar el sector de los hidrocarburos habría amenazado los intereses de las empresas de los EE.UU. 

Esta versión, sin embargo, ha estado presente desde el inicio mismo de las investigaciones, y ha sido publicada en otros libros y documentos. Como el libro "Quiénes mataron a Roldós", del escritor ecuatoriano Jaime Galarza Zavala.

En la propia ocasión del accidente, ello fue investigado por la fuerza aérea ecuatoriana, la misma que presentó las "pruebas" concluyentes del accidente en ocho días: "el lamentable accidente se debió a una mala maniobra del piloto". Asumió el poder de inmediatamente el vicepresidente Hoswaldo Hurtado de la Democracia Cristiana que nombró su gabinete con todo los contrarios a Roldós y todos vivieron felices. El tiempo pasó, la memoria sigue, hasta que en este año de 2013 se reabre el caso para una nueva investigación y sobre todo se lanza la película ecuatoriana "LA MUERTE DE ROLDÓS", en la que se presenta al público, sobre todo joven, una investigación profunda de los hechos externos e internos que motivarían el asesinato del presidente. 

Como era de esperarse, el largometraje ha provocado reacciones de parte y parte - aunque prevalecen mayoritariamente las a favor -, aún más en la clase política en decadencia del país y en los grupos económicos que luego se pusieron en contra, dónde que algunas cadenas de cine en el país se negaron a programar la proyección de la película, acudiendo que su contenido no es "compatible" con las políticas de las empresas. 


Por fin, creo que este espacio es para charlar de asuntos políticos, sociales y culturales de nuestro continente, en esta medida, les he compartido partecita de la historia política de mi país. Esta historia que recién está siendo desempolvada y contándose a las nuevas generaciones con objetividad. Por años leísmos y escuchamos otros relatos fabricados por el poder para sumirnos en una apatía sin nombre. Creo que en vuestros países pasó, pasa o pasará algo similar¡contémonos estas vivencias! 

                                                                                         Ángel Orellana Flores 

|Português| As Garras do Condor
|English| Claws Condor


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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

|Caminos de Martí| Sin memoria histórica no habrá paz

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Daniel Merlos vive en San Salvador, El Salvador, es un gran poeta, estudiante de Sociología, militante y trabajador de las comunidades, nos presenta un artículo más que sensacional sobre Memoria y Verdad, allá de decir acerca de la vida de su país. Hoy, el 11 de septiembre, recordamos el ataque terrorista que tuvo el poder legítimo y democrático de Allende en Chile y la introducción de una sangrienta dictadura en imagen y semejanza de todas en nuestra América Latina. Por un capricho del tiempo, o de la historia, anotamos la fecha en el blog como una palabra, o nombre, de orden: Salvador: 

|| Sin memoria histórica no habrá paz 

El olvido histórico es un demonio un poco más grande que la mano de Dios. Se sienta en cómodas sillas forjadas a tono de injusticias, en los hermosos salones de los congresos nacionales, en las sillas presidenciales, muchas iglesias, en la Corte Suprema de Justicia, en los programas de estudio, en las plataformas sociales conocidas viejas y las nuevas, en los circos mediáticos, en las camas de cartón reforzadas con hilos de empobrecimiento y en la mirada triste de nuestra infancia. El olvido histórico se fuma la memoria sin dejar rastro y sin advertir que volverá, tarde o temprano, a herir nuestros pueblos, a cultivar una vez más la sangre en los campos y las ciudades. 

En El Salvador, un breve rincón centroamericano, de no más de ocho millones de sueños, se han librado luchas de todo tipo para alcanzar las verdes riveras de la libertad. Desde los tiempos de la conquista hasta los años de injerencia directa, a través del apoyo económico, político y militar del poderoso lado imperialista de los EE.UU, en tierras Cuscatlecas se han asesinado muchas vidas. 

En 1946, en territorio panameño, se establece la Escuela de las Américas. En 1984 se translada a Fort Benning, Georgia, EE.UU. En ella se formarán los asesinos del pueblo, en técnicas de combate, tácticas de comando, inteligencia militar, técnicas de tortura y todo tipo de saber inhumano en nombre de la libertad y en apoyo a las democracias de aquellos años, es decir, dictaduras civil-militares en América Latina. 

La clase o tanda, conocida como 'la Tandona' - promoción de 1966 de la Escuela Militar salvadoreña -, es una generación de asesinos formados en el Escuela de las Américas; la mayoría proviene de las élites económicas. Sus principales personajes son: René Emilio Ponce, Juan Orlando Zepeda, Inocente Orlando Montano, Oscar Alberto León Linares, Francisco Elena Fuentes y Juan Rafael Bustillo. Todos acusados de crímenes contra la humanidad. 

La década de los 80' en El Salvador está marcada por la violencia político-militar. Esta tuvo lugar en todo el territorio nacional, en algunas zonas más que en otras, pero todo el país sufrió dicha tragedia. Los periódicos y demás medios de comunicación servían cada día imágenes de esta situación. O no tanto en algunos. 


Según registros de la Comisión de la Verdad para El Salvador, cita textual, se atendieron más de 22.000 denuncias en un período de tiempo que comprende 1980-1991. Los registros demuestran que más del 60% de muertes que ocurrieron durante la década de los ochenta y princípio de los noventa corresponden a ejecuciones extrajudiciales, 25% desapariciones y más del 20% son comprendidas entre las denuncias de tortura. Los testimonios atribuyeron el 85% de estos delitos a los agentes del Estado, grupos paramilitares y escuadrones de la muerte; los efectivos militares fueron acusados en casi un 60% de las denuncias. Los miembros de los cuerpos de seguridad 25%; Defensa Civil y escoltas 20% y, según éste informe, a los miembros de los escuadrones de la muerte se les acuso por más del 10% de los asesinatos. 

Sistemáticamente y siguiendo las instrucciones al estilo Escuela de las Américas, a lo tierra arrasada, se establece un patón de violencia dirigida contra toda persona, organización e institución que se encuadre en el perfil opositor, subversivo y enemigo. El secuestro, tortura y ejecución de potenciales enemigos se instaló con mayor impunidad durante los años 80.

A continuación quiero nombrar, no solamente un nombre, sino, muchos sueños heridos para siempre en la historia de nuestra América Latina, en nuestro pequeño país El Salvador, de algunas comunidades que fueron víctimas de las voces estúpidas de las armas, del pensamiento y acción militar y su natural locura de muerte, de la injusticia sobre hombres, mujeres, niños y niñas: 

1) Masacre de La Cayetana: San Vicente, el 28 de noviembre de 1974, por elementos de la Guardia Nacional y Policías Nacionales; 2) Masacre de El Mozote: 10 de diciembre de 1981, departamento de Morazán, por unidades del Batallón Atlacatl; 3) Masacre en los cantones de La Joya, Jocote Amarillo y de Cerro Pando: entre el 11 y 13 de diciembre, por el Batallón Atlacatl, departamento de Morazán; 4) Masacre Río Sumpul: 1981; 5) Masacre San Francisco Guajoyo: 1980; 6) Masacre de las religiosas norteamericanas: 1980; 7) Masacre de los periodistas holandeses; 8) Masacre El Junquillo; 9) Masacre Las Hojas; 9) Masacre San Sebastian; 10) Masacre El Calabozo: 1982; 11) Masacre de Santa Rita: 1980; 12) Masacre de Santa Rosita: 1980; 13) Masacre de Canoas: 1980; 14) Masacre de Guacamaya: 1980; 15) Masacre del Río Metayate: 1981; 16) Masacre de Palo Grande, Girones y Zacamil: 1980-1981; 17) Masacre de San Francisco Angulo: 1981; 18) Masacre de Sisiguayo: 1982; 19) Masacre de Tenango Guadalupe: 1983; 19) Masacre de San Francisco Echeverria y Cueva La Tigra: 1984; 20) Masacre de Copapayo: 1984 y 21) Masacre La Quesera. 


Protesta por Monseñor Romero
Otras comunidades sufrieron la pacificación y la democratización según la Escuela de las Américas; miles de sueños de paz y libertad más se perdieron en los valles, los cerros, los ríos y la historia. A la fecha no se ha hecho justicia contra los crimines. Otros que tienen responsabilidad sobre aquella violencia son: el licenciado Alfredo Cristiani y el Doctor Armando Calderón Sol, ambos fueron premiados con la presidencia de nuestro país; su partido Alianza Republicana Nacionalista (ARENA), mantiene un culto al fundador de los escuadrones de la muerte, el Mayor Roberto D'aubuisson responsable del asesinato del líder espiritual del pueblo salvadoreño Monseñor Oscar Arnulfo Romero.

Para mí, la memoría histórica transciende la trillada sinfonía del llanto por el pasado. La memoria histórica ha sido relegada por algo vulgar y parecida a la costumbre y el celebracionismo de hechos importantes de la historia, reducidos a fechas marcadas en viejos calendarios. Algo mecánico. 


Así, me atrevo a caracterizar esa vulgar idea de la memoria histórica como una simple recordación histórica, o un simple viaje por hechos del pasado que aún habitan, agónicos, en alguna memoria social. Lo anterior expreso en consignas y realidades que no se corresponden. Una anacronía funcional al olvido histórico práctico. 

Entonces, que en verdad, la memoria histórica comprende dimensiones práxicas. Es una forma de vida basada en la militancia y no en la simple afiliación a los hechos históricos; esto significa capacidad de reconstrucción, construcción y descontrucción de la historia en la subjetividad de las personas. Es aquí dónde se articula la dialéctica entre la biografía y la memoria de la estructura social. 

Nos enfrentamos al recordacionismo, el celebracionismo y el olvido histórico práctico. Vemos el gasto de recursos, si lo vemos desde los costos económicos, para ver salir un desfile. Se concentran personas, se desfila como de costumbre en marchas nada combativas, se grita e se goza y se manchan paredes; todo sin contenido consensuado sobre la realidad de los crímenes de Estado de nuestros países. 

Sin ninguna propuesta articulada de construcción colectiva que siga el hilo de la historia y evolucione junto a la historia, de manera revolucionaria, seguiremos siendo simples recordacionistas o celebracionistas. 

La memoria histórica es mucho más que sólo recordar. La memoria histórica se nutre del amor por el pueblo, por la construcción de conocimiento colectivo, por la crítica a las izquierdas conservadoras y funcionales al sistema y por la acción inteligente y rebelde, producto de procesos serios de formación y construcción de un sujeto librepensante, no desde abajo y a la izquierda, trillada persignación, sino, enfatizo, desde la razón colectiva, creativa, nueva, viva, amorosa, militante y combativa. 

Datos históricos tomados del informe "De la locura a la esperanza: la guerra de 12 años en El Salvador" [Comisión de la Verdad para El Salvador], publicado en la página web: Fundación Acción Pro-Derechos Humanos 

                                                                                                                  Daniel Merlos 

|Português| Sem memória histórica não haverá paz
|English| Without historical memory there'll be no peace
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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

|Caminos de Martí| La Vorágine

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María Andrea González es una de esas mujeres que tiene la capacidad de hablar a todo el mundo con inmenso cariño y atención, mientras que, sin duda, marca firme su furte personalidad. Residente de Corrientes en Argentina, comerciante, estudiante de periodismo, madre, esposa, es decir, una mujer singular y como muchas otras mujeres, tiene un punto de vista tan claro que es casi estar en la propia Argentina. Consciente de su tiempo, nos invita a leer 'La Vorágine'.

Literalmente hablando el título del artículo 'La Vorágine' significa 'o vórtice' o 'the vortex', pero decidió no traducirlo porque además de tratarse de un fenómeno de fuerza y movimiento, también hace referencia a la novela del escritor colombiano José Eustacio Rivera, La Vorágine de 1924, añadiendo aún más valor al ideal de integración propuesto en el Proyecto 'Caminos de Martí' o en el Proyecto superior de la #PátriaGrande. ¡Buena lectura! 

|| La Vorágine 

Mirando retrospectivamente de aquí a diez años atrás, la Argentina sufrió cambios transformadores en todos sus planos: social, político, económico y cultural, dejando huellas positivas, imborrables y emancipadoras en la memoria colectiva de las mayorías.

Néstor Kirchner nos propuso un sueño, el 25 de mayo del 2003 sin dejar sus convicciones en la puerta de La Rosada y con el 22% de los votos ocupó el sillón de Rivadavia para devolvernos a todos los argentinos aquello que nos habían arrebatado sin piedad. Es decir, la dignidad, las esperanzas, los sueños y así los proyectos de vida de un país con futuro se hicieron realidad. El proyecto era claro, crecimiento con inclusión social de aquellos pobres olvidados, los que, para el Neoliberalismo, eran artífices de su propio destino, condenados a vivir sin oportunidades.

La apuesta fue contundente, para crecer la Argentina tenía que concluir las relaciones carnales con el FMI. El 2005 ocurrió la primera restructuración de la deuda externa con una importante quita de intereses, pues ese dinero se empezaba a invertir fuertemente en educación, salud, ciencia y tecnología, viviendas, obras públicas, recuperación de fábricas, y, fundamentalmente, devolvernos la posibilidad de vivir con dignidad, es decir, fuentes de trabajo. 

La política volvió a tener credibilidad como herramienta transformadora, así que los logros del Kirchnerismo están presentes en todos los ámbitos y con un rasgo inconfundible en la inclusión social, la ampliación de derechos, la soberanía política e independencia económica y con un Estado presente como nunca antes en estos últimos 50 años. 


En cada decisión para tomar una medida hubo y hay voluntad política con coherencia para continuar con las líneas que identifican este proyecto, como las de reactivación de la economía y recuperación del empleo, el papel del Estado y la política de derechos humanos.

La segunda reestructuración de la deuda en el 2010, el No al ALCA, el fortalecimiento de relaciones con Latinoamérica, la Ley de Medios, la Asignación Universal por Hijo (paliativo para aliviar la situación desesperante de los sectores que seguían excluidos del mercado de trabajo formal), la inclusión al sistema de seguridad de más de 2.000 jubilaciones no contributivas, la recuperación de 'Aerolíneas Argentinas' como línea de bandera, la recuperación de las AFJP (las jubilaciones y pensiones vuelven a ser administradas por el Estado), la recuperación de YPF como empresa estatal, el Fútbol para Todos, la Televisión Abierta Digital, el programa 'Conectar Igualdad' que entregó netbooks a estudiantes y docentes públicos (lo cual  redujo la brecha de acceso a las nuevas tecnologías), la repatriación de 900 científicos y la creación del Ministerio de Ciencia y Tecnología con el objetivo de reindustrializar al país, la contundente política de Estado en DD.HH con la reapertura de los juicios a los genocidas de la última dictadura, la Ley de Matrimonio Igualitario, la Ley de Identidad de Género (posibilidad de elegir identidad, por ejemplo, si nació varón y se siente mujer, tiene derecho a cambiar el documento de identidad), la Ley de Muerte Digna (habilita a rechazar tratamientos médicos que mantengan en forma artificial la vida de pacientes con cuadros irreversibles o terminales), la Ley de Fertilización Asistida, la Ley del Estatuto del Peón (el peón rural carecía de derechos laborales), el voto optativo a los 16 años, y se puede seguir enumerando cientos de medidas que lo único que hacen es avalar el rumbo de este proyecto nacional y popular con inclusión. 

Ahora bien, en este escenario y con una década de Kirchnerismo, de cara a las elecciones legislativas en oktubre, no sólo se debe preservar los logros sino se tiene que profundizar el modelo y la manera de afianzarlo es seguir manteniendo o aumentando el número de diputados y senadores nacionales en ambas Cámaras. 

La oposición en el 2011 tenía mayoría en ambas Cámaras, de diputados y senadores, cuando nos dejó sin presupuesto aprobado, aparte de oponerse a todo proyecto presentado por el oficialismo. Después se preguntan ¿por qué no se hizo antes?, la respuesta es simple: la oposición no tiene propuestas alternativas, proyectos superadores. Al contrario, ellos sólo tienen un objetivo que es terminar con el Kirchnerismo oponiéndose a todo, legitimados por el pulpo mediático y corporativo, el multimedios Clarín, que procede como si fuera un partido político y nos es más que una corporación con claros intereses económicos. 

Ya tuvimos una lectura preliminar en las elecciones de diputados y senadores nacionales con las PASO (primarias, abiertas, simultáneas y obligatorias). El Frente para la Victoria (oficialismo) se presenta como primera fuerza nacional con representación homogénea en los 23 distritos del país con un 26,31%. Por su vez, la oposición se amontona en alianzas incompatibles ideológicamente. Para ilustrar los porcentajes y enfrentar el discurso mediático que presentó estas legislativas como una derrota del oficialismo se otorgan los siguientes números:

  • En Mendoza, en 2009 sacamos un 27,03%, ahora un 26,52%, o sea, BAJAMOS un 1,92%;
  • En Santa Fe, en 2009 sacamos un 9,56%, ahora un 21%, o sea, SUBIMOS un 112%;
  • En Ciudad de Buenos Aires, en 2009 sacamos un 11,63%, ahora un 18,99%, o sea, SUBIMOS un 85%;
  • En Córdoba, en 2009 sacamos un 9,12%, ahora un 10,89%, o sea, SUBIMOS un 9%; 
  • En Buenos Aires, en 2009 sacamos un 32,11%, ahora un 29,65%, o sea, BAJAMOS un 8%.
Con estos simples ejemplos, queda demostrado que si, restamos las bajas a las subas, hemos levantado un 196,8% y dichas subas se dieron nada menos que en Córdoba, Santa Fe y la Ciudad de Buenos Aires. Recordemos que los del 2009 eran números DEFINITIVOS, a diferencia de estos, correspondientes a las PASO. 

Son porcentajes para tener en cuenta, ya que, las provincias antes nombradas concentran la mayoría del padrón electoral. 

El gobierno nacional, por sua vez, supo hacer una lectura correcta de las PASO, con autocrítica y la propuesta de redoblar el esfuerzo de militancia para seguir trabajando por los 40 millones de argentinos sin prometer nada de lo que no pueda cumplir, como lo hizo durante éstos q0 años, a lo que el Kirchnerismo denomina "la década ganada".

A sólo 15 días de las PASO, el gobierno nacional tuvo un encuentro con empresarios y sindicalistas para escuchar propuestas, el cual fue muy productivo para amabas partes. También se anunció la suba del mínimo imponible a $15.000 sin distinción entre solteros y casados. Anteriormente este impuesto alcanzaba a solteros que ganaban $8.360 y casados a partir de $12.000, así también como jubilados. Otro dato no menor, la provincia de Corrientes, vota a gobernador, allí se realizó un encuentro del Partido Justicialista con una amplia asistencia de gobernadores oficialistas en apoyo al candidato del Frente para la Victoria, lo que demuestra solidez de la fuerza oficial. 


El gobierno mostró estar a la altura de las circunstancias, oyó al pueblo, se abrió al diálogo y no perdió las perspectivas. Es pronto para aventurarnos a un panorama del 2015. Primero se debe obtener los resultados de las elecciones legislativas en oktubre y seguir resolviendo los problemas que se presentan como reclamos legítimos, como la inflación, la inseguridad, más viviendas, más salud, más trabajo, más industrialización.


Así que el sueño que propuso Néstor queda, se mueve adelante con Cristina y restaura el deseo de vivir y soñar del pueblo argentino, mi gente. ¡Hasta el futuro! 


                                                                                                      María Andrea González 


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